sábado, 18 de dezembro de 2010

Redação de Sandriny

Cinza é a mistura do preto com o branco. Por mais que se tente combater o preconceito racial, sempre haverá a separação entre o preto e o branco, o claro e o escuro... Por que será que na consciência alheia, os brancos sempre consideram os negros como pessoas de má índole? Ou a classe ou raça desfavorecida?
A resposta para isso vem da forma de pensar ultrapassada dos anos 1.500 no qual os negros sempre ocuparam a posição de escravos, guardando um passado de violência e torturas, quando na verdade eles foram a grande base na econômica para a consolidação estrutural do país. Hoje, se pararmos para analisar pensamentos e perguntas como: "a maioria dos marginais são negros?", "Negro nunca cresce na vida!", "Negro só serve para trabalhar pesado", predomina sobre a forma de pensar e atuar na sociedade. Quando na verdade isso decorre da falta de oportunidades e do próprio preconceito em ação. Pois quando se tem a pele mais escura tudo fica mais difícil: cursos, escolas, trabalhos, e até a própria universidade, que para um negro possa ingressar teve que ser implantado um sistema de cotas, ou do contrário eles quase não teriam este direito. E é por esse e outros motivos  que o negro enxerga o caminho da marginalidade, para buscar suprir suas necessidades vitais.
A classificação social dos afro-descendentes sempre são as mais baixas. Para começar, estes não tem nem nem posição social como se reflete em pensamentos do cotidiano por isso são tidos sempre como subalternos desde a antiguidade. Aliás os negros quase nunca ocuparam uma boa posição na cadeia social. Estão sempre sendo oprimidos e nunca se tornam opressores, sempre temem e nunca são temidos, por falta de espaço para que o próprio crie, evolui, cresça, torne-se alguém de nome e personalidade pública.
Ainda é lamentável esta situação, afinal séculos se  passaram, foram quebradas as correntes, mas criou-se a escravidão invisível ou seja o preconceito. A visão antiga ainda persiste e é cultivada de forma absurda afinal há espaço no arco-íris para todas as cores menos para o cinza.
Sandriny

EDITORIAL

Olá caros seguidores, estamos começando o número 1 de nossa revista e quero abraçar a todos que estiverem conosco deste momento em diante. Vamos homenagear, de início, a beleza dos alunos da Escola Ministro Jarbas Passarinho, quando mostraram a outra face, a face africana, que com o empenho dos organizadores – Pedro e Sandriny – puderam provar que nós somos África e que ela vive em nós. Cada rosto pintado, não representa protesto, mas identificação com a negritude que há dentro de cada um brasileiro. Esta revista dará a vocês momentos de prazer através do conhecimento vindo dos próprios alunos, parabenizando o empenho da nossa editora – Dayara Medeiros – que abraçou o projeto e com certeza fará dos momentos de cada seguidor, momentos inesquecíveis.
Aldenice Souza (Professora de Língua Portuguesa)















quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bem Vindos

A Revista UP! foi criada para que haja uma maior interação aluno-professor-escola, dessa forma poderemos dinamizar o ensino, fazendo com que o aluno participe mais das aulas. Suas participações serão publicadas nesta revista-blog - não todas, claro.
A professora idealizadora, Aldenice Souza, irá postar breves explicações sobre os assuntos trabalhados em sala. Para encontrar as postagens da mesma com mais facilidade, procure nas categorias "Nota da professora". 

Desejamos que todos sejam muito bem vindos e contamos com a participação de todos!
Agradecidamente, Equipe UP!