quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O lugar onde eu vivo

Flávio Pereira - 3º ano C

Moro em Camaragibe, onde a vida é pacata e até agradável.
Agradável apenas pela educação que me impede de dizer o que realmente passa pela minha cabeça.
Minha cidade é desprovida de tudo. Ela deveria ter um pouco mais de infraestrutura. Até mesmo as casas não são do agrado de ninguém. Culpo a prefeitura. Se por acaso pensar em me formar terei que ir pra fora da cidade também, faculdade é um item que falta até no dicionário.
Gostaria de trabalhar com Rede de Computação, mas os cursos para isso também não se encaixam nos requisitos da minha cidade.
No final, não temos hospitais dignos, ensino superior ou qualificado. Afinal, isso é uma cidade?
O lugar onde eu vivo

Renan Paulo -  2º ano D

Eu moro em Camaragibe, em um pequeno bairro chamado Timbi. Na rua Portela. Minha rua é uma ladeira bem grande, muitos moradores têm medo de descer, seja de carro ou andando.
Hoje eu tenho 16 anos e minha rua já não é tão divertida como antes. Lembro de muitas coisas que havia onde moro.
Na minha rua, tinha uma casa abandonada. Era uma casa velha e muito feia. As janelas já não ti9nham madeira e os telhados ... nem se fala.
Todas as crianças da rua morriam de medo dessa casa - inclusive eu.
O pior era quando a bola caia dentro dessa casa, sempre era uma confusão, pois todos tinham medo.
Certo dia, sobrou para mim, eu tive que buscar a bola e como sempre, com muito medo. Pulei o muro da casa para pegar a bola, quando de repente escutei um barulho que vinha do fundo do quintal da casa, corri tão rápido que em menos de 40 segundos estava do outro lado do muro.
Eram simples coisas que no final sempre nos divertia, mesmo com tantos problemas na minha rua, a gente sempre criava uma forma de se divertir.
O lugar onde eu vivo

Maria Jéssica - 2º ano A

Onde vivo é bastante calmo, cada um em sua casa, de vez em nunca é que fica algum garoto jogando bola na frente das casas e quando chegam os outros e fazem qualquer barulho é reclamação na certa.
Os moradores da minha deveriam ser mais unidos, se falarem mai, porém não é assim. Cada qual vive em seu lugar e nada de ficar na rua até tarde.
Acho que isso é consequência da era tecnológica no mundo, por isso cada dia tem mais pessoas isoladas no seu "mundinho" e nada de comunicação, a não ser que seja através de computadores ou celulares.
O lugar onde eu vivo

Aryene Alissa - 2º ano A

O que falar do lugar onde eu vivo? Esse tal lugarzinho no meio do mapa, que chamamos de cidade, de rua. Ah! a minha rua, a minha rua não tem nada de especial, não é mais nem menos rua que as outras.
A minha rua tem seu lado bom porque é um lugar calmo e animado ao mesmo tempo. Não tem assalto ou coisa do tipo, mas em compensação tem problemas pra dar e vender.
O piche colocado pela prefeitura formou uma passarela no meio da avenida, o problema é não existir nenhum desfile de moda para usar a tal passarela. Sem falar nas piscinas naturais formadas em épocas chuvosas, que enchem os famosos "buraquinhos".
O engraçado é que todo mundo vira criança, tendo que pular amarelinha todas as vezes que pensam em sair de casa, há sempre um paralelepípedo faltando na "bendita" rua.
Esse é o lugar onde vivo, com suas qualidades e problemas, mas ainda assim é o meu lugar.



O lugar onde eu vivo

Gabriel dos Santos Pinto - 3º ano C

Jardim Primavera é o nome do bairro onde eu moro. Muitas pessoas ficam mudando de bairro ou de estado para encontrar um bom local para viver e construir uma família. Mas o bairro onde eu moro não é tão bom, o serviço de limpeza urbana deixa a desejar. Muitas vezes não coletam o lixo, por isso, muitas vezes, os animais chegam primeiro e rasgam os sacos deixando uma grande bagunça no meio da calçada.
Quanto à questão do sossego, lá é um bom local para se viver. Já moro nesse bairro há 14 anos e nunca me arrependo.
O prefeito anterior não fez muito pela cidade e com isso o saneamento básico ficou a desejar, por isso trocaram de prefeito, e tudo ficou como sempre - ruim.
Vícios do cotidiano

Brígida Raquel - 2º ano A

Era por volta da 17h30m quando decidi ir ao parque de novo, ler aquele livro pelo qual me apaixonei. Por um momento fiquei pensando, quando ando pelas ruas, vejo pessoas caminhando, cachorros de rua, trânsito e sempre que vou ao parque, encontro as mesmas pessoas, embora não as conheça, elas estão sempre lá.
Tem um homem que sempre senta à minha frente, em outros bancos da praça. Ele está sempre com um maço de cigarro, eu não entendo esse comportamento porque fumar faz mal à saúde. Há várias formas desse mal se manifestar, mas o pior, para mim, é o câncer nos pulmões.
Eu sei que não existe apenas o vício do cigarro, tem pessoas que vêm ao parque para ficar conversando ao celular, quando deveriam estar observando o gramado, as flores, ou conversando com outras pessoas.
Acredito que há vícios para tudo, já que há gosto para tudo.
Hoje em dia, tudo pode ser um vício, tudo é uma droga porque as pessoas clamam por algo que possam fazer parte da vida delas. Algumas pessoas escrevem, outras fumam, outras usam drogas como crack, maconha ou outro tipo. Isso está certo? Certo ou errado, as pessoas não ligam.
No mundo em que vivemos - país, estado, bairro ou na nossa rua, todos temos nossos vícios.
O lugar onde eu vivo

Deborah Marília

Todos os dias, tenho o desgosto de me levantar da cama, não pelo fato de ter que ir à escola, mas pelo simples fato de me deparar com o esquecimento do meu bairro. É algo sem igual. As ruas estão esburacadas, tenho que botar os pés na lama todos os dias, não tem transporte público, sequer, para ir para a escola, tenho que andar de dez a quinze minutos para chegar na Avenida e pegar um transporte.


O lugar onde eu moro

Amanda Rafaela - 2º ano D

O lugar onde eu moro nos últimos anos era menos prezado e visto como uma cidadezinha, sem muita importância, onde para se divertir, ou fazer compras, era preciso se deslocar até o centro da capital.
Desde 2011, a minha cidade vem crescendo e ganhando importância, como a construção do Shopping Camará, a Escola Técnica Estadual, que não tinha. E como era de se esperar, está se mostrando uma cidade muito violenta, sem as mínimas condições de sair à noite, devido a assaltos, mortes e tráfico de drogas.
O lugar onde eu moro se chama Camaragibe, terra dos Camarás.
Meu pedacinho de chão

Fernando Eduardo - 2º D

Na rua Antonio Tereza da Conceição, eu tive minhas aventuras. Eu já fui soldado, espião, fugitivo, jogador de futebol, policial, entre outras profissões.
Minha rua é um lugar infinito, na minha mente. Todo tipo de lugar existiu lá, desde o Cedro do Rei Leão até a cidade dos teletubbies, mas tudo tem um fim. Minha saga acabou e quando uma lenda acaba outra nasce. Isso aconteceu porque nasceu o meu irmão que só faz jogar vídeo game.


















O lugar onde eu vivo

Rafaela Fenandes

3º C

Vivo no bairro de Aldeia, na cidade de Camaragibe, que com o passar dos anos evoluiu tanto em relação à população quanto na economia. Com esse crescimento ele tornou-se mais violento, ou seja, um caos urbano.
Antes, tudo era mais tranquilo, pois a população era mentor, mais humilde, com pouco movimento nas ruas, e todos se conheciam. Hoje em dia, temos um fluxo maior de pessoas, a economia avançou, com galerias, lojas, farmácias, mercadinhos, clubes, escolas e outros.
Com esse movimento, as ruas se tornaram mais violentas, ocorrendo muitos assaltos e acidentes tanto com os pedestres quanto com os animais que acabaram sem espaço devido ao crescimento na quantidade de casas e condomínios, dessa forma ele ficaram se deslocando pelas ruas, para encontrar outro abrigo onde possam morar, é devido a esse movimento que acontecem os acidentes.
A falta de preocupação em relação às políticas públicas para com o meio ambiente e o bem estar da população são evidentes. O povo pede por segurança e melhores condições de vida, mas não isso não é resolvido.



O lugar onde eu vivo

Welisfernanda dos Santos Lima

3º C

Vou contar-lhes um pouco do lugar onde eu vivo. Moro no bairro de Santa Monica, no município de Camaragibe, aqui eu posso dizer que sou feliz, embora a cidade não tenha muitos recursos.
No lugar onde eu vivo, posso desfrutar do transporte público, porque moro perto de uma parada de ônibus. Por um lado há o barulho dos carros, motos, caminhões que são constantes.
Gosto quando chega a tarde, horário de ir para a escola, lá aprendo muitas coisas e principalmente, fico conversando com os meus amigos. Mas o importante é aproveitar cada momento na escola. Quando chega a noite, gosto de assistir TV e acessar as redes sociais, então por isso eu gosto muito deste lugar onde vivo.
Sei que tem lugares melhores que este, mas foi neste lugar que eu nasci e cresci.


O lugar onde eu vivo

Bárbara F. Marques

 2º ano D

Eu moro no Bairro Novo, centro de Camaragibe. É aqui que eu sempre morei desde pequena. Aqui é uma cidade que está sendo bem desenvolvida e valorizada, e a sua principal característica é a presença dos centros comerciais, que são bem amplos e que, atualmente, está crescendo muito e irá melhorar ainda mais, quando o Shopping Camará, que está sendo construído, estiver pronto.
Essa é a principal vantagem de morar aqui. Ter tudo que precisamos por perto, como as lojas, mercado, escolas, postos de saúde, hospitais, maternidade. Dessa parte não temos do que reclamar. Mas aqui também tem muitos problemas que precisam ser melhorados, como por exemplo, os alagamentos, que é muito comum aqui, em épocas de chuva.
Muitas ruas e a avenida ficam completamente alagadas. Às vezes não dá pra ninguém passar e também pode até ser perigoso para a saúde.
Outro problema também é a carência de áreas de lazer, eventos cultuais, que faz bastante falta para a comunidade. As ruas esburacadas também é um problema.
Mesmo com alguns problemas, eu adoro morar aqui e nem penso em morar em outra cidade.

O lugar onde eu vivo  

by Renê Paulo - 2º ano D

Onde moro? moro em uma rua muito calma e muito louca ao mesmo tempo. 

As pessoas de lá só vivem pedindo favor: faz isso, faz aquilo.

Hoje durmo cedo, mas já dormi tarde, tão tarde que quando minha mãe me acordava já era hora de ir para a escola. E ela dizia: Acorda, já são onze hora e você ainda está dormindo? Ainda sonolento, eu respondia: Já vou mãe. 

Vou para a escola e volto às cinco e meia da tarde. Ás vezes, vou ao futebol, jogar com os amigos e eles sempre dizem: Vamos jogar hoje, você vai? Às vezes, com muita preguiça, eu arrumo um jeitinho de ir e digo: Vou sim, a que horas? E sem pestanejar, eu escuto quanto eles gritam: Sete horas.

Às vezes, arrumo alguns filmes para assistir, coloco a pipoca no micro-ondas e esqueço. Logo a minha mãe grita: A pipoca! E saio correndo para pegar a pipoca, então assisto a meus filmes. 

Na minha rua é assim, onde eu moro é assim!