sexta-feira, 11 de março de 2011

A menina do dedo mágico


       Carol era uma adolescente normal que gostava muito de ler livros com seus colegas Lucas e Marta. Seu livro preferido era de bruxas, fadas e magos.
      Tudo começou no verão do ano de 1997 na  França.
       A caminho da escola, Carol olhou para o céu e viu um ônibus, que com muita velocidade passou em frente de seus olhos, ela só conseguiu ver a seguinte frase: "Quer ser diferente"? A menina logo pensou: "Desde quando ônibus voa?".
Ao chegar na escola, decidiu contar a Lucas e Marta o que aconteceu. E com o olhar esquisito falou:
     - Gente, vocês precisam saber o que os meus olhos viram.
    Lucas que sempre foi curioso, perguntou:
     - O quê? Não me diga que viu um super herói dos quadrinhos infantis!
     Carol com raiva gritou na biblioteca:
     - Eu vi um ônibus voador que estava escrito "Quer ser diferente?"
     Marta falou:
     - Nossa, mas que legal, um ônibus voador, igual a história de Harry Potter. Eu também quero ver.
    Lucas respondeu:
     - Carol, será que você é especial? Porque eu nunca encontrei, e aposto que a Marta também nunca viu um ônibus voador.
    Marta falou:
    - Eu acho que você, Carol, é uma fada especial, com poderes incrívéis, você deve colocar esse poder para fora, entendeu "amiguxa"?
   Carol entendeu o recado de sua melhor amiga, e decidiu descobrir se ela era especial mesmo.
   Ao chegar em sua casa, Maria – que era a sua mãe,  perguntou:
    - Mas que demora é essa minha filha?
   Carol respondeu:
   - Não foi nada mãe, a professora só largou a 8ª série um pouco tarde.
  Rapidamente, a menina almoçou e decidiu ir ao porão, pois lá ninguém chegaria para atrapalhar.
    Na primeira tentativa, Carol tentou levitar um livro dizendo:
  -  Beg, Beg!
   Mas o livro não  saiu do lugar.
   Na segunda tentativa, lá estava ela novamente com o livro dizendo:
 - Levetion!
   Finalmente conseguiu, e rindo ela disse:
 - Consegui, tenho que contar a Marta e Lucas.
 Apontando o dedo na direção do celular, disse:
 - Lug mart.
   O celular caiu em direção às garrafas de vidro causando um barulho tão alto que sua mãe escutou. Sabendo que sua mãe viria, apontou o dedo para si mesma, e disse:
 - Gardvoar!
   Que pena! Carol transformou-se em uma borboleta. E o pior é que ela não pôde desfazer o feitiço.
   Sua mãe chegou ao porão e só viu uma borboleta e um livro aberto, onde estava escrito: "Sou uma fada!"

Carlos Antonio da Silva – 1º ano Inovador B

Um comentário:

Aldenice Souza disse...

Parabéns Carlos. Seu espírito poético está sempre nos surpreendendo. Sinto muito orgulho de você.
Aldenice Souza - Professora de Língua Portuguesa