sexta-feira, 25 de março de 2011

Cantigas De Amigo

         CANTIGAS DE AMIGO

 Por:  DAYARA MEDEIROS
Sabes que ela ainda te vê
Vê passar com aquelas uvas em meio aos bosques
Pois você ainda vai ler,
Ainda vai encontrar
As cartas que deixou em cima
Daquela pobre árvore
Que foi morta porque você não cuidou dela
Eu vos digo que precisei de uma resposta,
Mas você não está lá meu amigo.
Por: Jeiciane Lúcia  Do 1C

Amigo, por que não responde?
Sinto saudades de você
Só Deus sabe onde está
Só por você posso dizer
Um amigo tem mais valor quando está perdido.
Depois que você partiu
O sol no meu quarto não entra e
Os pássaros não cantam para mim.

Cantigas de Amigo

Por: Waleska Lima Do 1C

Rosas brancas como o leite
Sabes notícias do meu amigo?
Que por mim é adorado!

Rosas vermelhas como púrpura
Sabes notícias de meu amigo?
Que é meu redentor!

Girassóis amarelos como o sol
Sabes notícias do meu amigo?
Por quem meu amor não se estragou!

Cantigas de amigo

Por: Rejane Maria

Saudade do meu amigo

Que saudade do sorriso
Do abraço e do beijo
Agora peço ao sabiá
Que leve abraços e muitos beijos
Ao amigo da minh’alma
Que foi sem se despedir
Diga que o dia inteiro
Vivo recordando o lugar

Onde está?
Estou à sua espera
Entre flores e estrelas
Podes me procurar
Serei a mais linda
Quando você me encontrar.

Sorrisos se foram,
Lembranças ficou
Daquele amigo
Que ninguém o encontrou.

quinta-feira, 24 de março de 2011

CANTIGAS TROVADORESCAS

Os alunos do 1º ano C do Ensino Médio Inovador participaram de uma rodada de textos - leitura Ae inseridos no trovadorismo - gênero poema. A cantiga selecionada para ser trabalhada "Cantiga de Amigo" vejamos o que nossos alunos produzem, sabendo-se que o gênero é caracterizado pelo ambiente bucólico ou urbano, retrata um eu lírico feminino cantando a saudade de um amigo que partiu, ou a incerteza de sua volta, e até mesmo envia uma mensagem ao amado - alguém que não pode ser identificado pela sociedade, por isso tem que expressar-se através de códigos, é um relacionamento proibido - a mensagem refere-se a um encontro sugerido em ambientes discretos como campo, margem de rio, festas religiosas etc.
Olá queridos alunos, a temperatura aumentou tanto no planeta quanto em nossas produções textuais. Quero ver todos participando, produzindo, fazendo valer o nosso blog.
Aldenice Souza

terça-feira, 15 de março de 2011

CULTURA

É preciso que o jovem conheça um vasto mundo cultural para que o mesmo possa estar conectado com a sociedade, dividindo ideias, trocando conhecimentos, participando da opinião de outros jovens. Pensando assim, o aluno JARBAS vai buscar de tais eventos e observa o que está acontecendo de bom nas telas dos cinemas, ou em DVDs. Por isso produz resenhas, como a de Isabel Natália – aluna do 1º ano B Médio Inovador.

“HIGH SCHOOL MUSICAL 1 é ótimo para jovens, traz a participação de atores espetaculares, e com isso o filme torna-se alegre e engraçado. Podemos vivenciar cenas incríveis envolvidas na mistura de danças e ritmos, porém, como a maioria dos filmes, que sempre trazem erros de gravação, podemos perceber uma falha em uma cena na qual os jovens estão na cantina da escola e começam a cantar, nesse momento, o telespectador pode observar que no momento em que a garota que faz o papel de cantora – Charpen – está descendo as escadas, em um movimento rápido da câmera é perceptível que a mesma permanece no mesmo local.

O tema desse musical está focado em um casal de jovens que se apaixonam e começam a cantar juntos, Gabriela Montes e Troy Bouton – os atores principais - eles formam uma dupla espetacular, que faz o público se emocionar. Um outro foco é o jogo de basquete do grupo de Audiquest, no qual os jogadores tem como capitão o Troy Bouton, um jovem de apenas 17 anos, com uma participação encantadora por ser lindo e inteligente, e também um ótimo dançarino, por isso ele faz o público vibrar.

O filme traz uma boa atuação criativa com melodias que emocionam a todos e danças super incrível. É um filme que ‘convence’ o telespectador.”

sexta-feira, 11 de março de 2011

               Todos eram morenos e altos, e estavam vestidos com trajes iguais, trajes de formatura. Era uma noite clara, iluminada pela lua que parecia redondamente linda. Os postes, nem todos funcionavam, mas era suficiente para iluminar a rua nobre da cidade de Olinda.  
            Eu vinha da praça central com um grupo de pessoas, mas logo percebi que já caminhava sozinha, andava tão distraída, lendo aqueles anúncios, que não percebi que já estava sendo cercada pelo grupo que vestia trajes de formatura.Um deles puxou um revolver de porte pequeno e fez sinal para que eu não gritasse, e em seguida falou:
- É o seguinte, moça, não quero lhe machucar, é só você fazer o que eu vou mandar. Vamos assaltar o banco do quarteirão 13 e precisamos  de uma pessoa para acionar todos os alarmes. Se você for boazinha pode até receber recompensa...
Meu subconsciente pedia para que eu corresse, mas minha razão foi maior e acabei aceitando. Eles me deram um dos trajes, mas o meu vinha acompanhado com uma luva. Pensei em perguntar por que eles queriam acionar os alarmes, mas nesse momento, o mais velho do grupo, que aparentava ter uns 40 anos,  falou:
- Desse modo, vamos manter a polícia ocupada... e você, moça, vai ficar com aquele grupo. Vai acionar todos os carros desse e do outro quarteirão.
O telefone de um dos homens tocou e ele andou um pouco, creio que era para que eu não escutasse a conversa, mas ainda consegui escutar quando ele disse:
- Ela topou...talvez sim...parece ser uma boa pessoa...
O relógio marcava duas horas da madrugada, já haviam passado cinco horas depois de terem  me obrigado a participar do esquema, então fomos trabalhar.
Eu e um homem aparentando ter uns 20 anos começamos a quebrar os vidros dos carros. Alguns disparavam, e outros não. Uma parte do grupo tocava nas campainhas, e o resto, cerca de 10 homens, quebrava as vidraças, cinco minutos depois os dois quarteirões estavam agitados com alarmes disparados... Nós saímos em um caminhão carregado de armas e bombas. Meia hora depois, guiando por uma BR, eles aplicaram em mim um liquido que não consegui mais ficar acordada e acabei apagando por completo. Acordei em um hotel, e debaixo do meu travesseiro tinha um bilhete que dizia: “Obrigado”. Perguntei na recepção onde eu estava e ha quanto tempo.
- Aqui é Umbuzeiro, há  três dias a senhora está dormindo...
Voltei para casa em um taxi, o hotel já estava pago. Resolvi não denunciar, pois minha vida voltou ao normal. 
Dayara Medeiros

As adequações e inadequações linguísticas

As adequações e  inadequações linguísticas


         Como podemos fazer os alunos entenderem que existe uma linguagem adequada para cada ambiente? Foi pensando nisso que lancei o desafio para que os alunos produzissem textos nos quais o enredo estivesse inserido em uma inadequação ou adequação lingüística. O resultado? Vamos conferir agora.
Aldenice Souza – Professora de Língua Portuguesa

A menina do dedo mágico


       Carol era uma adolescente normal que gostava muito de ler livros com seus colegas Lucas e Marta. Seu livro preferido era de bruxas, fadas e magos.
      Tudo começou no verão do ano de 1997 na  França.
       A caminho da escola, Carol olhou para o céu e viu um ônibus, que com muita velocidade passou em frente de seus olhos, ela só conseguiu ver a seguinte frase: "Quer ser diferente"? A menina logo pensou: "Desde quando ônibus voa?".
Ao chegar na escola, decidiu contar a Lucas e Marta o que aconteceu. E com o olhar esquisito falou:
     - Gente, vocês precisam saber o que os meus olhos viram.
    Lucas que sempre foi curioso, perguntou:
     - O quê? Não me diga que viu um super herói dos quadrinhos infantis!
     Carol com raiva gritou na biblioteca:
     - Eu vi um ônibus voador que estava escrito "Quer ser diferente?"
     Marta falou:
     - Nossa, mas que legal, um ônibus voador, igual a história de Harry Potter. Eu também quero ver.
    Lucas respondeu:
     - Carol, será que você é especial? Porque eu nunca encontrei, e aposto que a Marta também nunca viu um ônibus voador.
    Marta falou:
    - Eu acho que você, Carol, é uma fada especial, com poderes incrívéis, você deve colocar esse poder para fora, entendeu "amiguxa"?
   Carol entendeu o recado de sua melhor amiga, e decidiu descobrir se ela era especial mesmo.
   Ao chegar em sua casa, Maria – que era a sua mãe,  perguntou:
    - Mas que demora é essa minha filha?
   Carol respondeu:
   - Não foi nada mãe, a professora só largou a 8ª série um pouco tarde.
  Rapidamente, a menina almoçou e decidiu ir ao porão, pois lá ninguém chegaria para atrapalhar.
    Na primeira tentativa, Carol tentou levitar um livro dizendo:
  -  Beg, Beg!
   Mas o livro não  saiu do lugar.
   Na segunda tentativa, lá estava ela novamente com o livro dizendo:
 - Levetion!
   Finalmente conseguiu, e rindo ela disse:
 - Consegui, tenho que contar a Marta e Lucas.
 Apontando o dedo na direção do celular, disse:
 - Lug mart.
   O celular caiu em direção às garrafas de vidro causando um barulho tão alto que sua mãe escutou. Sabendo que sua mãe viria, apontou o dedo para si mesma, e disse:
 - Gardvoar!
   Que pena! Carol transformou-se em uma borboleta. E o pior é que ela não pôde desfazer o feitiço.
   Sua mãe chegou ao porão e só viu uma borboleta e um livro aberto, onde estava escrito: "Sou uma fada!"

Carlos Antonio da Silva – 1º ano Inovador B

As drogas da fama

        Certa feita, em 1993, Isabel, uma garota de 17 anos, estava em mais uma luta diária no  sinal, vendendo doces, quando  passou um rapaz que agenciava modelos e se interessou por ela, então  a chamou para conversar:
-Olá tudo bem?
-Sim,  só em mais um dia de luta...
         -Você é muito bonita sabia?
-Não sei não, sou muito desleixada e feia, não tenho tempo pra me cuidar.
-Sou agenciador de modelos e se quiser fazer um teste, aqui está o meu cartão, até mais.
Isabel ficou a pensar que podia ser o seu futuro, e foi procurar o tal rapaz. Chegando lá, apresentou-se e falou:
 -Olá, resolvi lhe procurar.
 -Há, que bom, vamos ao teste.
 Tirada as fotos, o rapaz afirmou com toda certeza:
 -Você é linda, e se quiser pode fazer muito sucesso.
 -É sério? - perguntou Isabel de forma exaltada.
 -Claro que sim.
Acreditando no que ouvia, ela exclamou:
 -Ah! Obrigada! Meu Deus!
Percebendo a empolgação de Isabel, o rapaz acrescentou:
 -Já tenho até trabalhos pra você...
Passaram-se os anos e cada vez mais Isabel estava no auge da fama, mas as drogas entraram na vida dela, sua carreira estava a perigo.
O delírio pelo uso das drogas chegou a tanto que Isabel suicidou-se. Tinha uma carreira brilhante, mas jogou tudo pro alto por conta das drogas.

Gilvan Barros – 2º ano B

Narrativa

Os elementos da narrativa: tempo, espaço, enredo, público leitor e personagens.


Para desenvolver uma boa narrativa, os alunos devem tomar conhecimento dos elementos que a compõem. A partir dessa aula,  foi lançado o desafio para a produção das melhores narrativas em sala de aula, e o resultado, todos conhecerão agora, após a leitura dos textos.
Aldenice Souza – Professora de Língua Portuguesa

Oh, que saudade!

Na casa em que residia com meus pais em outra cidade, fizemos um lindo jardim onde plantamos diferentes tipos de flores, de cores muito belas, perfumadas e transparentes. O quintal era grande, e com calma, ali estava sempre eu e minha mãe limpando, e com a colher de pedreiro ela afastava as formiguinhas, colocava remédio e estrume. O tempo passava rápido, nem sentia a hora passar, e o tempo corria. No inverno, todas as noites lembro-me da casa da minha mãe, onde quero estar sempre presente, com as lembranças.
Quando o rio transbordava, o campo de futebol alagava, as pessoas ficavam agitadas com as enchentes, então minhas plantinhas sofriam. Minha mãe refazia o jardim, comprando novas plantinhas. Eu sentava satisfeita e ficava admirando nosso jardim e sentindo o sabor da comida de minha mãe.
Autor não identificado

A estilística textual

                      A estilística textual
É importante que o aluno pratique para que aprenda com mais rapidez. É dessa forma que as séries 1º ano Inovador, 2º e 3º ano do Ensino Médio estão fazendo. Nessa aula, eles conheceram a estilística dos autores de acordo com a Escola Literária, ou pelo seu próprio estilo, mesmo. Partindo dessa verificação, produziram textos descritivos tanto voltados para os gêneros textuais: 1º ano, quanto para a Segunda Geração Romântica: 2º ano. O texto abaixo está inserido na característica subjetivismo – envolta no saudosismo da casa materna.
Aldenice Souza – Professora de Língua Portuguesa